sábado, 26 de maio de 2012

À espera de turistas




À espera de turistas, filme da Pandora Filmes, um drama que tem como diretor Robert Thalheim e roteiristas Hans-Christian Schmid e Bernd Lange, ainda em cartaz no CIC, Centro Integrado de Cultura, com ingressos a preços diferenciados.

Sven, um jovem alemão que presta serviços voluntários em segunda opção contra o serviço militar obrigatório, vai para a cidade de Auschwitz, onde existiram os campos de concentração da segunda guerra mundial.

No filme as pessoas ficam presas em seus medos e traumas do passado, vivendo dia após dia a procura de respostas que aparentemente não existem. Stanislaw Krzeminski (Ryszard Ronczewski), protagonista, é um sobrevivente dos campos de concentração de Auschwitz. Trata-se de um homem marcado pela dor e o pelo trauma vivenciado nos campos. Krzeminski não vê sentido em quase nada, sua vida se resume à tentativa de conscientizar, mostrar a história aos turistas da cidade e os estagiários de uma grande fábrica. No decorrer os empresários alemães compram a fábrica da cidade, mas a hipocrisia toma conta, fica nítido o objetivo de mostrar como os jovens alemães não se importam com o passado, como esse passado fosse muito distante e não tivesse importância para suas vidas.

Sven vem para a cidade com a missão de ajudar no alojamento para jovens e cuidar de Krzeminski, mas ainda não sabe o que quer da vida, não sabe por onde vai caminhar após seu voluntariado. O voluntário sofre preconceito por ser alemão em quase todo o filme e se relaciona com uma moça nascida e criada na cidade de Auschwitz, Ania Lanuszewska (Barbara Wysocka). Ania trabalha contando as histórias e relatos dos campos de concentração para os turistas. Ela tem vontade de mudar da cidade e viver longe daquele lugar onde tudo o que se vê é tristeza e dor. A aproximação faz com que ambos comecem a repensar seus futuros, porém cada um com um olhar. Suas vidas são diferentes, portanto suas escolhas também são. Levando em conta o contexto histórico de suas vidas e da sociedade onde vivem, o filme por completo é um drama bem sucedido.

sábado, 12 de maio de 2012

Teoria critica (mapa mental em tópicos)


Teoria critica (mapa mental em tópicos)





Os estudos iniciais têm por objetivo a economia capitalista e a história do movimento operário.

O instituto engaja-se na critica da pratica política dos dois partidos operários da Alemanha (comunista e social-democrata), cuja ótica “economista” é atacada.

Todo o projeto tem como objetivo fazer a junção entre Marx e Freud
Esse processo já se desenrola por volta de 1930. Um pouco antes de Hitler tomar o poder.

Logo após da tomada de poder de Hitler o instituto é “limpo”, os grandes pensadores críticos do instituto eram judeus, por tanto foram destituídos. 

Após a destituição os filósofos foram se refugiar em outros países, o grupo era financiado por empresários judeus, assim criaram anexos do instituto em 

Genebra, Londres e Paris.
Porém de todos os anexos, o mais seguro era na universidade de Columbia, ali Theodor Adorno, Max Horkhimer, Leo Lowenthal  começam a trabalhar.

A indústria cultural

Em meados dos anos 40 Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural.

Assim começa a analise de que a cultura se dispõe da produção industrial, por tanto todo esse processo de cultura vira produto no movimento global.

Os produtos culturais, os filmes, os programas, as revistas, tudo isso ilustram a mesma racionalidade técnica, o mesmo esquema de organização e de planejamento, ou seja, tudo vem projetado como se fosse a uma montadora de carros, nada fora do lugar.

Previu-se algo para cada um a fim de que ninguém possa escapar.” 

Fazendo uma analogia com esse pensamento critico, podemos observar as variações de produtos na música, por exemplo, a quantidade de categorias que o sistema pré vê como no exemplo do sertanejo universitário, que não existia até o momento do apoio da indústria fonográfica, assim o termo explodiu e começaram a surgir em quantidade os “artistas” da categoria.
Serialização, padronização, divisão do trabalho. Toda essa situação não é uma lei da evolução da tecnologia, mas de sua função na economia.

“Em nossos dias, a racionalidade técnica é a racionalidade da dominação propriamente dita.”

Para Adorno cultura é a mais pura forma de filosofia - existencial e critica da sociedade, por tanto quando os artistas se transformam em mercadoria em um processo industrial, tudo se vai a água a baixo.

Em contra ponto com Adorno, Walter Benjamin um outro pensador da escola de Frankfurt, mostra  muito bem uma arte como o cinema que só tem razão de existir no estágio da reprodução e não na produção única.

Fazendo uma analogia podemos ver certa nostalgia em uma experiência cultural única, independente da técnica, ligado a legitimidade erudita, não deixando também de ver os riscos da massificação da cultura em forma de controle social.

Nós estudantes, temos de saber que cada continente revela um estado critico, por isso temos de desenvolver um caráter, mas censuro nas observações dos pensadores da escola de Frankfurt.

Esses tópicos são apenas pensamentos soltos de uma leitura básica, para uma leitura mais profunda, sugiro a pesquisa dos livros e artigos de autoria dos próprios filósofos da escola de Frankfurt.


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